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Ninguém tem dúvidas que os animais domésticos são grandes companheiros e fazem muito bem a todos (tanto crianças como adultos). No caso dos adultos, principalmente aqueles que vivem sozinhos, os animais são como um membro da família, compensando as necessidades de afecto e atenção que só os animais nos sabem dar. Para as crianças, além de companheiros leais a todas as horas, os animais também servem para ajudar a criança a aprender as coisas do dia-a-dia, pois mostram de forma acelerada as principais fases da vida (nascer, crescer, adoecer, sofrer acidentes, cuidar de si, morrer). Como estas fases são mais aceleradas nos animais a criança acaba por conhece-las através deles. Além disso, os animais ajudam a criança a desenvolver o sentido da responsabilidade, visto que precisam de constantes cuidados. Num estudo feito por Robert Bierer constatou-se que as crianças, principalmente com idade entre os 10 e os 12 anos, que tinham animais possuíam maior empatia e auto-estima. Os animais de estimação também ajudam a diminuir os estados de ansiedade, tédio e medo e desenvolvem uma melhor capacidade de integração e uma melhor concentração na escola. Um factor importante na escolha dum animal de estimação é o facto da pessoa que o adquire ter alergias (como asma, bronquite, etc.). Se assim for, a pessoa deve optar por uma animal que não desencadeie energias, como por exemplo, um aquário com peixes ou uma tartaruga. Outro factor importante é a idade das crianças que irão conviver com o animal. Apesar de cada criança ter o seu próprio ritmo de amadurecimento, a idade apropriada para ter o seu primeiro animal de estimação é a partir dos seis anos. Nesta idade a criança já está familiarizada com a escola, já é mais sociável, possivelmente já compreenderá as suas responsabilidades em relação ao seu animal, ou seja, compreenderá que não o pode maltratar e que deve ter cuidados com a sua higiene e alimentação. Quando um casal já tem um animal de estimação e a mulher engravida, deverá haver treino de adaptação do animal à gravidez e, posteriormente, à chegada do bebé, pois os animais também podem não gostar de partilhar a atenção, podem sentir-se rejeitados, etc. Após o nascimento da criança deve haver sempre um adulto supervisionando as brincadeiras, pois o animal pode morder ou arranhar a criança sem querer principalmente quando esta começa a gatinhar e/ou a andar. Também se deve ter cuidado com a criança em relação ao animal pois ela pode magoar o animal devido ao facto de ainda não ter maturidade para lidar com ele. Os cães são muito brincalhões e adaptam-se facilmente às crianças, mas necessitam de tomar banho uma vez por semana e sair para passear no mínimo uma vez por dia, mesmo que a caminhada seja curta. Por isso deve-se ter em consideração se a pessoa que irá ficar com o animal tem possibilidades de lhe proporcionar o tratamento que precisa. Os gatos têm uma melhor higiene, são praticamente independentes, aprendem sozinhos a usar a caixa de areia, lavam-se diariamente com a língua e isso faz com que apenas precisem de tomar baixo uma vez por mês (na altura do banho também dever ser cortadas as unhas e caso não o saiba fazer o melhor é levá-lo a um veterinário). Pode-se então concluir que, apesar do trabalho e da constante atenção que os animais necessitam, somos sempre recompensados, pois eles proporcionam-nos alegria, companhia, lealdade, e muito mais que só os nossos amigos animais sabem dar.